Há 11 anos
quinta-feira, 2 de junho de 2016
segunda-feira, 14 de março de 2016
Frases do Lau
Já está fazendo mais de dois meses que escrevo todos os dias. Sempre fui das artes, sempre gostei das letras, mas nunca fui dado a escrever. Um dia, sem sabe como, comecei a escrever frases, depois poemas, quadras, contos e não consigo parar. É um prazer, só agradeço.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
O MELHOR SHOPPING DE SÃO PAULO SÓ ABRE AOS DOMINGOS - Das 10h às 17h.
Mas
bate de 100 a 0 todos os outros
Shoppings em todos os itens!
Shoppings em todos os itens!
Abre as 10 horas como todos os SHOPPING da cidade, nesse
horário fecham os acessos de carro até ele. Sua beleza está lá todos os dias,
quem quiser pode observar, mas no domingo, ele expõe-se abertamente, fica
disponível para todo cidadão sem qualquer discriminação e com acontecimentos de
todos os tipos por toda a sua extensão.
Cheguei por volta de onze horas. Já estava movimentado. É
algo de dar alegria ver gente de todas as tribos reunidas naquele espaço
enorme, bonito, cheio de paisagens, numa troca de gentilezas. Parei num dos cafés,
são inúmeros, incontáveis, de todos os tipos; para sentar e tomar um café da
manhã de hotel, até um feito na hora por uma moça que sai da periferia, com uma
bicicleta transformada numa bela cafeteria. Ela é bonita, simpática, estudante
e tem a sua cafeteria ambulante. Café de coador, café expresso, café de vários
tipos e qualidades. Tomei meu café e ganhei no caixa, de uma senhora
nordestina, a primeira gentileza. Um lindo sorriso, a indicação de um pão na
chapa especial e me orientou a pedir um modelo que pagaria menos.
Ao sair do café
encontro uma nova estatua na calçada. Um aviador do exercito. Sentado, com o
binóculo no colo, uma perfeição, verdadeira obra de arte. Aprecio com calma,
reparo nos detalhes, fico alegre de ver um trabalho tão bem realizado. A
estatua é cuidada, tratada e rende o sustento do Robson, um artista de rua que
faz eventos. Quando as pessoas colocam seu dinheiro no pote que fica nos seus
pés, ele se movimenta lentamente e abre uma caixa que está embaixo do binóculo
e você pode retirar uma mensagem que está enroladinha, a minha mensagem foi bem
legal.
Não falei antes,
mas esse Shopping é a céu aberto, com lugares cobertos, locais com ar
condicionados, cinemas, bares, restaurantes, lojas, enfim, parecido com outros
Shoppings, mas nem se compara. O céu está lindo, azul repleto de nuvens e o sol
brilhante. Fiz algumas fotos. Nessa hora, já tinha muita gente andando de
bicicletas, skates, caminhando, correndo, tomando sol, comendo, bebendo,
cachorros, idosos, crianças, jovens, música e muitas barracas sendo montadas
para oferecer suas artes. Então esse Shopping é engraçado. Porque além dos
inúmeros lojistas, tem essas pessoas que chegam, instalam a sua barraca ou
balcão e trabalham muito bem, obrigado! Belezas de todos os tipos. Paro em uma
barraca de bolsas para mulheres. As bolsas de couro, com apliques de couros
coloridos, com acabamento esmerado, forro bem costurado, trabalho de artista
artesão dos bons, que certamente só pode ser encontrado nesse Shopping. Nesse
momento, recebo a segunda gentileza. Depois de admirar suas bolsas, falei:
Parabéns, suas bolsas são obras de arte. Ele saiu de onde estava, estendeu a
mão e agradeceu com um belo aperto mão.
Contente, alegre,
continuei passeando por esse SHOPPING que parece não ter fim. Tirei mais fotos,
não resisti. São obras de artes, parques, verde e concreto, vidro e madeira,
belezas naturais misturada com o antigo e o moderno. Os turistas estrangeiros,
que você reconhece espalhados por todos os espaços, ficam de boca aberta. Não
importa de onde eles vieram, ficam todos encantados com tanta beleza reunida
dentro de um Shopping.
Café, vontade de
café. Olho para os lados e escolho porque tem uns 5 cafés ali, naquele pedaço.
Entro, sento no balcão, peço um expresso e observo o lugar, uma cafeteria
pequena, cumprida, com mesas e um balcão. Tudo de madeira, muito bem decorada e
um atendimento simpático, rápido e eficiente. Observo os doces no balcão, dão
água na boca. Saiu, acendo um cigarro. Então, pode fumar, é a céu aberto. Mas,
se quiser sentar, tem lugar para todo lado. Paro numa sobra e fico fumando e
observando. Cresceu muito o número de gente. Agora tem um grupo pulando corda e
cantando em voz alta os números de pulos conforme vão acelerando. São jovens e
adultos, brincando deliciosamente, como se estivessem em casa, mas é no
Shopping, passam pessoas, param assistem, tiram fotos, bem legal mesmo.
Continuo meu passeio, encontro um guitarrista, sem camisa, tocando
maravilhosamente a sua guitarra. Ele sola como um mestre, toca muito bem e
gosta tanto que faz tudo de olhos fechados, quando abre os olhos, só olha nos
dedos. Todos que estão parados ficam hipnotizados pela sua habilidade na arte
da guitarra.
Ando mais um pouco
e descubro um Shopping dentro do Shopping. É um desses Shopping normais, tudo
artificial, sabe? Então, fiquei sabendo que nesse SHOPPING tem 3 desses
Shoppinhos. Não entrei né, para que? Fui em frente e encontro um grande palco
com um grupo tocando, cantando e dançando samba. Nesse espaço, tinha muita
gente, alguns dançavam e cantavam juntos, uma festa animada, que fiquei sabendo
conversando, iria se tornar carnaval mais no final da tarde.
Depois de ouvir
dois sambas do maior sambista paulistano, Adoniran Barbosa, continuei
caminhando. Vejo a minha esquerda o maior museu de artes da Cidade. Esta em
reformas, mas funcionando. No seu vão livre acontece a tradicional Feira de
Antiguidades. Naquele momento, não sei explicar, era muita gente por todos os
lados, todos com semblantes contentes, inteiros, gente de shorts, bermudas,
calças, vestidos, saias, fantasiados, cabelos de todos os tipos e cores,
senhores, senhoras, pessoas lendo, sentadas em cadeira de praia, bares lotados,
filas em alguns lugares, e o sol e o céu no seu auge de beleza, pareciam
pintados a mão.
Duas horas se
passaram e não consegui chegar nem na metade do SHOPPING. Começou a fome,
preciso comer. Olho e vejo uma churrascaria, um restaurante Árabe, outro a
frente, Natural e logo depois, tem um conjunto de salas de cinemas com um ótimo
restaurante. Atravesso o sentido e chego até os cinemas. Entro, ar
condicionado, só filmes de artes passando. Gente por todos os lados, uma
padaria, um café, o restaurante e o melhor Creme Brulle do pedaço. Ali, recebi
a terceira gentileza do dia. Pedi um estrogonofe de filé, fazia tempo que não
comia e a foto era bonita. Água para acompanhar e fui gentilmente informado que
poderia me servir do Buffet de saladas. Ao me levantar a mesma moça que me
atendia, sorrindo com um rosto lindo, falou o Senhor é um homem muito bonito e
gentil, é tão bom. Eu sorri sem graça, mas me servi contente.
Depois de comer
muito bem, fui comer o creme Brulle e tomar um café. Aproveitei que estava ali
e fui assistir o filme TRUMBO – A Lista Negra. Uma beleza de filme, uma
história que mostra como nós, seres humanos, somos loucos de fato.
Quando sai do
cinema, o Shopping bombava, tinha muito mais gente e varias pessoas fantasiadas
em blocos festejando o pré-carnaval. Sai caminhando e logo vi um grupo falando
sobre saúde. Não sei se eram de alguma entidade ou da prefeitura, sei que
tinham uma barraca, uma mulher de jaleco que ficava com o microfone e outras no
meio do povo distribuindo um material educativo. Continuei caminhando no meio
daquele mundaréu de gente, que me fazia querer fotografar. Não tem como
explicar, mas tinha gente de todos os jeitos que você puder imaginar.
Bom, cansei. Aproveitei a Mulher Maravilha que passava a caminho de uma missão e fui embora muito contente.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Nasce Oficialmente A minha Primeira Frase.
Não sei como foi, nem o por quê, o que sei é que comecei a fazer frases, poemas, textos, coisas que nunca fiz na vida. Sempre gostei das frases, amar a poesia foi instantâneo, li a primeira e nunca mais parei. Trabalhei a vida toda com artes gráficas, ao lado dos textos, metido neles, mas nunca me arvorei a escrever, alias, até escrevia, mas sempre ficava na pasta e não sentia nada por eles. Agora, sinto, vejo, falo e escrevo. Não sei até quando, mas vamos lá.
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