segunda-feira, 26 de abril de 2010

Quinzinho

Ele foi o último personagem folclórico de Ribeirão. Imperou por mais de 60 anos. Seu reduto era a esquina da Única, o café do coração da cidade, mais criou o mito da onipresença. Era visto, ao mesmo tempo, em vários lugares. Nos campos do Comercial e do Botafogo, na UGT (União Geral dos Trabalhadores) no Palmeirinha, no auditório da PRA-7, nadando na chácara dos Javaroni, andando nos trilhos da Mogiana. O mito também envolveu suas origens. Diziam que era de família rica, dono de vários imóveis. Pedia moedas apenas porque sua mãe, na infância, bateu muito em sua cabeça. Era dócil e não tinha vícios, ao contrário de Orelhinha e Peru. Orelhinha bebia muito e era nervoso. Peru era introvertido, taciturno. Joaquim Teixeira da Silva, o Quinzinho, até morrer, no dia 20 de junho de 2004, conviveu em pé de igualdade com médicos, doleiros, políticos, jogadores de baralho, jornalistas, comerciantes e industriais. Quando partiu, não deixou substituto. 
Texto de Sidnei Quartier publicado no Guia Centro de Ribeirão - Edição Março 07
Depois de postar esse belíssimo texto, do meu amigo Sidnei Quartier, que foi feito originalmente, para o Guia Oficial ACIRP, edição centro. Não fiquei satisfeito, e resolvi procurar uma foto do Quinzinho, para ilustrar essa beleza. E, para meu espanto, não consegui nenhuma foto. Aqui vai o meu pedido, se alguém tiver uma foto do Seu Joaquim, por favor, envie.

Um comentário:

  1. https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfp1/v/t1.0-9/11081034_820256144696473_4688524128698780924_n.jpg?oh=fcfcab5a443fca159df85b8ef3b02cb3&oe=55BDBDC5&__gda__=1436418380_ce6aca8e3c50601cba77ce0e0546d78a

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