sábado, 6 de junho de 2009

Museu da Imagem e do Som

Trabalho desenvolvido em 1996

Ribeirão Preto

Gente, olhem essa foto. Vejam como o verde corria por todas as ruas do centro da cidade. Não existia um quarteirão que não tivesse árvores dos dois lados das calçadas. E sabem por que a grande maioria das árvores foram cortadas? Porque atrapalhavam a visão das lojas ou porque sujavam demais. Acredita? Pois é!
Hoje, sofremos com o calor excessivo, com a umidade relativa do ar comprometida 10 meses do ano de maneira descontrolada e a falta da beleza natural que o verde nos trás.
Será que vamos mudar esse jogo?

A DESOBEDIÊNCIA CIVIL

“Quando o súdito nega obediência e quando
o funcionário se recusa a aplicar as leis injustas ou
simplesmente se demite, está consumada a Revolução”


Nunca fui um grande leitor. Ou melhor, só fui um bom leitor quando era menino, na época do primário, quando aprendi a ler. Eu era muito curioso e lia tudo que tive acesso. A coleção do Monteiro Lobato, os contos de Andersen, Contos de Grimm, os 13 livros da coleção original do Tarzan, enfim, o que caia nas minhas mãos eu devorava.
Depois, na adolescência, entrei numa fase bem diferente. Eu olhava os livros, lia as orelhas, porque era necessário ser um “intelectual” no meio que vivia. Mas, de verdade mesmo, eu lia super pouco.
Mas, nessa época, li alguns livros que marcaram a minha vida. E, o A Desobediência Civil do Henry David Thoreau foi um deles.
Não lembro mais como encontrei este livro, mas deve ter sido via o comentário de algum amigo mais velho e intelectual de verdade ou então de alguma critica feita em jornal ou revista, que era onde eu lia para manter a minha fama de bom leitor.
Mas, lembro como se fosse hoje quando comecei a ler esse livro. Foi numa viagem de ônibus de São Paulo prá Ribeirão Preto. Como é um livro pequeno, li inteirinho na viagem. E, posso dizer que sai uma pessoa de São Paulo e cheguei outra em Ribeirão.
A atualidade do texto, escrito em 1848, deixou-me transtornado. Era um manual inteligente, crítico e muito mais eficiente que toda a pregação dos hippies. Alias, descobri naquela época que Thoreau estava muito à frente do seu tempo e que já havia influenciado profundamente pessoas como Mahatma Gandhi, Leon Tolstoi, Martin Luther King, os hippies e tantos outros.
Thoreau, desde sempre, lutou contra todas as formas de discriminação. Lutou contra a escravidão nos EUA, pelos direitos das mulheres, em defesa do meio-ambiente, contra a discriminação étnica e sexual. Além disso, era um pacifista radical (indo à raiz do problema) recusou-se a pagar impostos a um governo autoritário que fazia mais uma guerra predatória na qual roubou mais da metade do território mexicano – este ato radical de Desobediência Civil lhe custou um bom tempo na cadeia.
http://www.culturabrasil.pro.br/desobedienciacivil.htm

Mostra em Munique celebra 150 anos do nu artístico

Marilyn Monroe clicada em 1962 pelo fotógrafo Bert Stern, uma das imagens da exposição "Nude Visions - 150 Anos de Imagens de Corpos na Fotografia", em Munique
A exposição "Nude Visions - 150 Anos de Imagens de Corpos na Fotografia", em um museu de Munique, no sul da Alemanha, conta a história do nu artístico na fotografia através das décadas. Com cerca de 250 trabalhos de seu acervo, a mostra do Münchener Stadtmusem procura investigar os limites entre arte, sensualidade e pornografia.
Aberta até dia 13 de setembro, a exposição é organizada cronologicamente, trazendo um panorama que vai de 1855 até 2005. As peças mais antigas são datadas do início da história da fotografia, na metade do século 19. Essas obras, entretanto, não tinham um fim artístico -- eram produzidas para servir de apoio ao estudo de pintores, desenhistas e escultores.
Essas primeiras experiências, desenvolvidas dentro de ateliês, trazem pessoas em trajes históricos, em poses inspiradas em motivos da antiguidade e do renascimento e retratam tanto homens, como mulheres e crianças.
Somente no começo do século 20 é que o gênero ganha vida própria, se transformando em obra de arte, com diversas correntes. Os anos 20 e 30 marcam o começo das experiências com perspectivas, distorções e ângulos mais arrojados.
Os movimentos de vanguarda nos anos após a Primeira Guerra Mundial desconstruíram e fragmentaram o corpo humano através de exposições múltiplas e contrastes fortes de claro e escuro.
Nas décadas posteriores, os retratos de nus foram ganhando o glamour, tomando as páginas de revistas de moda e conquistando estrelas de cinema.
Uma imagem que já entrou na memória coletiva é a de uma lasciva Marilyn Monroe clicada em 1962 pela câmera do fotógrafo Bert Stern.