terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pat Lau de Novo

fiz de conta
que não havia nada
que não havia tempo

fiz de conta
que não havia veneno
muralha facada

fiz de conta
que a gente se amava

fiz de conta
que a gente sonhou
que sonhava

fiz de conta
que a gente se inventava

Pat Lau

O vento parou de assoprar
O sol fechou os olhos
respeitoso o passaro se calou
não mais cantava
Esperava
...O trem silencioso, sobres os trilhos deslizava
As bonecas abraçadas se deitaram


O tempo podia enfim suspirar
porque no seu sonho
Luísa sonhava.