Para Eurico Rezende Quando se pousa numa cidade é preciso fazer ninho, dormir em chafariz. Quando se chega é tecer tramas de amizade, esgueirar esquinas Qualquer sombra é descanso, todo sorriso mata sede de passarinhos.
Um lugar onde pousa Pelicano, há agudos de Gaivota. Um ponto de encontro um alfinete na década um tilintar de caneca.
Cores verdes e teto baixo afundam na madrugada Cachorro Louco delega Escultores entrelaçam corações em ferro e pedra
Músicos pululam Perereca Talentos de Coelho raro Humor de Canarinho
Ambiente adoçado com Mel e Kaxassa. Feliz com a carreira que abraçou, professor?
Texto de Ricardo Lima publicado no Guia Centro de Ribeirão - Edição Março 07
Fabricantes e operadores de celular fecharam um acordo na terça-feira, dia 17 de junho de 2009, no Congresso Mundial de Telefonia Móvel em Barcelona, para trabalharem juntos na criação de um carregador universal para celulares. Empresas como a Nokia, Motorola, LG, Sony, Ericsson e Samsung participam da iniciativa, que vai facilitar a vida dos usuários, evitando que a cada celular você tenha que descartar o carregador. Quem ganha com isso é o nosso planeta.
Memórias, quem não as tem? Mas o que verdadeiramente fazer com elas? Eu respondo rápido. Deliciar-se. Como é bom lembrar, nem só de coisas boas, mas de tudo. A lembrança pode até ensinar. E como aprendo com as minhas. Em especial quero escrever sobre a Praça das Bandeiras, esta que fica bem de frente com a Catedral. Ela aparece em minha memória principalmente em sua versão noturna, menos movimentada, com poucos transeuntes. Quando ainda estudante de jornalismo, morando em Bonfim Paulista, a Praça das Bandeiras era meu ponto de intersecção. Da Unaerp até ela e dela até Bonfim. Este era meu percurso em algumas noites da semana. Forço agora, para lembrar-me exatamente porque naquela época (1989/1992) não sentia qualquer medo de estar ali, às vezes, perto da meia noite, sentada no banco esperando o ônibus, em algumas ocasiões, sozinha. Não sei ao certo se a violência não era tão alarmante, se eu era mais corajosa ou se minhas preocupações em como conquistar o mundo aprisionavam o medo em uma área periférica do meu cérebro. De qualquer forma, é certo que medo eu não tinha e, mais certo ainda, é de que hoje eu tenho. De todas essas lembranças uma é mais exibida e pede sempre para ser contada. Acontece que a rotina cria amigos e eu já era amiga de todos os motoristas de ônibus da empresa Rápido D’Oeste que fazia a linha Ribeirão/Bonfim. Tantas e quantas vezes naquele ônibus imenso só seguiam, eu o motorista e o cobrador. Chegava até me constranger o ônibus ter que ir para Bonfim somente pra me levar, mas o motorista explicava que comigo ou com trinta passageiros ele teria que fazer a última volta. Como imaginar o que estava por vir? Respondia perguntado um deles. E é verdade. Da Praça das Bandeiras até Bonfim tinham, e acho que ainda tem, umas vinte paradas, como saber se alguém esperava ou não? Só mesmo percorrendo todo o trajeto. E assim o presente ia vagarosamente se tornando passado. Certo dia, ou seja, noite, eu esperava pelo ônibus, como sempre, sentada no banco com um livro aberto. O lia com a dificuldade daqueles que enxergam pouco porque a luz era escassa, as árvores eram imensas e o sono era malvado. Minha distração na leitura manteve-me de cabeça baixa e não percebi a aproximação do ônibus. Se o perdesse, ir para Bonfim naquela noite, somente de táxi, era o último. Mas como disse, era amiga dos motoristas. E o daquela noite era, entre todos, o mais especial, tanto que ele não teve dúvida. Antes de virar a esquina na rua Visconde de Inhaúma, parou sua jardineira, tirou metade do corpo para fora ficando dependurado pela haste de metal e gritou. _Hein, Adriana, está esperando alguém além de mim? Corri como ninguém para não fazê-lo esperar muito. Depois rimos da condição de motorista particular que às vezes ele se colocava. Mas é assim que me lembro da Praça das Bandeiras. Um lugar que um dia foi tranqüilo. Texto de Adriana Silva publicado no Guia Centro de Ribeirão - Edição Março 07
Estou inaugurando a Minha Galeria. Nela, vou colocar fotos de familiares, amigos, companheiros, escritores, poetas, pintores, enfim, pessoas que, por algum motivo, foram importante ao longo da minha caminhada.
Gilberto Alves Baptista - GIBA 23/12/1923 - 20/07/2009
Meu pai, meu amigo, meu herói. Seu Gilberto me ensinou a amar a vida e respeitar a todos indistintamente.
Francisca Maria Aparecida Mauro Baptista - Mariinha 08/10/1922 - 04/08/2006
Minha mãe, uma católica praticante. Foi quem me ensinou a levantar, todos os dias, e agradecer a Deus.
Rosa Alves Baptista - Dona Rosinha 27/05/1891 - 06/05/1985
Minha avó paterna, a melhor contadora de estórias do mundo. E fazia um café com leite delicioso.
José Bento Renato Monteiro Lobato 18/04/1882 - 04 /07/1948
Com o livro Reinações de Narizinho descobri o prazer de ler e com Monteiro Lobato aprendi a sonhar.
PABLO PICASSO 25/11/1881 - 08/04/1973
Quando vi o quadro Guernica, pela primeira vez, senti o que é arte e gostei pra sempre!
Stan Laurel - 16/06/1890 - 23/02/1965 & Oliver Hardy - 18/01/1892 - 07/08/1957
Porque rir do que é engraçado faz bem e é bom a vida toda!