sábado, 31 de outubro de 2009

KeRoL de Maria Sanz Martins

Gente, mais um pouco de Maria Sanz Martins. A Foto e o texto foram tirados do Blog  de Maria Sans, e o endereço do Blog você encontra no final do texto. Conheça essa menina, porque ela é muito competente e vai longe.

Disse “thank you”, ajeitou a roupa, deu com as costas e saiu andando. Tentava esconder o sorriso – o que, na verdade, era bastante difícil por que suas bochechas largas lhe transbordavam a cara.
Rir de si mesma foi uma lição que Carolina aprendeu tarde, mas que agora exercitava com maestria. Por mais constrangedora que fosse a situação, Carol não deixava de se sentir tranqüila, nem de sorrir dos próprios tropeços com desafetação.
Havia acabado de descobrir, pela voz de uma doce senhorinha que estava na fila para usar o orelhão, que estava à mostra sua calcinha – *sim, acontece nas melhores famílias: a moça vai ao toalete apressada e quando sai, não se dá conta de que está exposta por que, acidentalmente, a barra da saia ficou presa no elástico da roupa íntima.
Já fazia mais de meia hora desde que Carol havia usado o banheiro, o que significava que todo o percurso pelo saguão do aeroporto, desde o check-in, passando pelo balcão da cafeteria, até o telefonema no orelhão, havia sido feito com a saia daquele jeito – ok, ficar com o derrière de fora não é nenhuma tragédia, mas é certamente uma branca humilhação. Ria ela, sozinha, de si mesma, então.
Esperava o vôo que a levaria de volta ao seu país. Há anos Carol não via seus pais ou seus amigos. Nos quatro anos em que passou morando fora, Carol engordou seis quilos, amou dois homens, fez três tatuagens e deixou a profissão de dentista para ser baixista de um grupo de jazz que se apresentava cinco vezes por semana.
Seus olhos ainda eram castanhos esverdeados e seu signo ainda era escorpião, mas, de resto, muita coisa havia mudado. Já não era mais a menina que todos chamavam de Carolina. Estava acostumada a ser chamada de Kerol – (mais ou menos como os americanos pronunciavam Carol).
Era agora uma mulher que carregava em si a marca da certeza de que não queria ser perfeita.
Carolina sempre fora uma princesinha. Desde pequena, muito simpática, falante e bonita. E, ainda na escola, aprendeu a manejar o truque de enfeitiçar a todos com seu inato carisma. Era popular, inteligente, tinha cara de boneca e olhos densos, num verde escuro estilo bola de gude.
Era, sobretudo, uma menina competitiva e não admitia perder sequer um par-ou-impar. Não media esforços para manter o título de melhor da turma, do time e da rua. E não tinha mesmo pra ninguém. Ela tirava as melhores notas da sala, era artilheira nos campeonatos de handball e a inveterada campeã do concurso anual de rainha da primavera da rua onde morava.
Ficou mal acostumada com o gosto da vitória e da admiração que causava. Seus pais, que não viam qualquer problema em seu comportamento, sem querer incentivavam na menina um certo bafo de perfeição. E, assim, cresceu atada à idéia de ser a melhor, a mais querida e a mais bonita.
Mas, os anos se passaram e ela logo entendeu que ser ‘uma simpatia’, a melhor tenista do clube, dentista de primeira e muito bonita, não era nenhuma garantia. Ao contrário, Carolina sentia sobre os ombros um peso que já não queria. Rasgou inteira a fantasia de princesa, comprou uma passagem de avião e voou para longe.
Queria reinventar a identidade que sua memória lhe oferecia. E mesmo sob o risco de sentir-se desprevenida, parou de tentar se achar todos os dias, e escolheu Nova York para perder de vez as perguntas e respostas que já conhecia.
Agora, puxando a mala de mão vermelha para embarcar de volta no avião, lá vai Kerol - ex-dentista, ex-modelo-de-beleza, ex-menina perfeita. Feliz e muito mais sabida. Aprendeu a graça de ser imperfeita e a tirar de letra as pequenas armadilhas da vida.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Chaminé Cultural de Sampa


O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, mais conhecido simplesmente por MASP, é fruto de uma aventura de duas pessoas, coadjuvadas por Edmundo Monteiro, com visão revolucionária para sua época, e apoiados por um grupo de amigos.
O MASP foi inaugurado em 2 de outubro de 1947 por Assis Chateaubriand, fundador e proprietário dos Diários e Emissoras Associados e pelo professor Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte na Itália, recém chegado ao Brasil.
Uma história de alma, talento e força tornou possível a existência do MASP, cuja coleção, a mais importante do hemisfério sul, é considerada tesouro da humanidade. O feliz encontro de Assis Chateaubriand e de Pietro Maria Bardi alinhou o Brasil com os países de primeiro mundo no universo das artes.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ambiente é o Meio


Foi lançado no último dia 13, o DVD-ROM do programa AMBIENTE É O MEIO, produzido pela Rádio USP Ribeirão em parceria com o USP Recicla e o Prof. José Marcelino de Rezende Pinto, da Faculdade de Filosofia (FFCLRP). Foram confeccionados 500 exemplares do DVD-ROM que traz uma coletânea de 70 programas exibidos desde a criação do programa, em 1996, até 2008. 
O material será distribuído em escolas e organizações não governamentais como material didático para discussão e reflexão sobre questões ambientais de Ribeirão Preto, da região e do planeta. 
Para adquirir gratuitamente o DVD-ROM, os interessados devem ligar para  (16) 3602-4904. Após o lançamento foi realizado um debate com o promotor Marcelo Goulart, o professor Marcelo Pereira de Souza (FFCLRP) e o ambientalista Manuel Tavares, com mediação do jornalista Luís Ribeiro, apresentador do programa.

Dia Nacional do Livro


O livro digital se tornou realidade. Depois de muitas conversas, debates, discussões acaloradas e até vaticínios, neste ano de 2009, o livro digital, ou e-book como foi denominado, chegou e, pelo jeito, para ficar.
Eu, como um apaixonado pelos livros, não tenho dúvida alguma de que o e-book chegou para ficar e também que o livro de papel nunca vai acabar. E, fico feliz, porque a função do livro, que é a mais importante, existe nos dois modelos. A transmissão de conhecimentos através da beleza da linguagem.
O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil. O primeiro livro publicado aqui foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, mas nessa época, a imprensa sofria a censura do Imperador. Só na década de 1930 houve um crescimento editorial, após a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Maria Sanz Martins

Recebi hoje, via e-mail, da minha prima Carmen Cagno, um texto daqueles que além de gostarmos, gostaríamos de ter escrito. Na sabedoria de uma avó, essa escritora Maria Sanz Martins, coloca todos os conselhos para se viver os dias que nos cabem sobre a face da terra.
Não resisti, fui ao google e descobri o Blog desta escritora de Vitória - ES, que certamente vamos conhecer mais e mais. Passem por lá e saboreiem o texto que tanto me encantou.
http://www.noprovador.com.br/
Da minha precoce nostalgia
Por Maria Sanz Martins
Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
Tenha uma vida rica de vida.
Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque assim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no
olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia.
Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

ACERTAR-A-MOSCA

Era índio-moço/ambição e quis se tornar grande arqueiro. Busca/procura mestre-arqueiro, que lhe diz - primeira coisa é aprender não-bater-mais-cílios. Que a vida lhe seja farta/fértil, agradece, s´inclina/toca-peito, coração.

Por tres anos se exercita esse moço/homem. As pálpebras tinham se esquecido, já, do instintito/músculo de fechar-se, abertas até-mesmo-ao-dormir, quando agora-homem se apresenta, de novo, ao mestre. E, logo confirma - deve aprender a OLHAR; se conseguir ENXERGAR uma coisa minúscula, do tamanho de uma montanha, volte a-mim.

O homem amarra com fio-de-cabelo/mosca e se posta diante a fixar só/fixa/mente: ela. Passados tres dias era ainda a mosca. Porém, depois, tres semanas após, estava grande como borboleta/flor/gafanhoto. Final do terceiro ano, ele via a mosca tão-maior - um tapir. "Consegui", pensou o homem, (sentiu-se) iniciado.

Saiu/seguiu-caminho e as pessoas lhe pareciam árvores, as capivaras colinas, as antas serras. Assim treinou/esmerou muitobem seu olho que podia centrar qualquer alvo. Mais: acertar/colocar uma segunda flecha no término da primeira, uma terceira na extremidade da segunda, e daí-afora, até que entre o alvo e o arco se formasse uma linha-compacta de flechas enfiadas umasnasoutras. Ponto àquele chegado, pens-consciente, duvida... Para vir-a-ser o maior arqueiro, mestre-arqueiro-de-todos, deveria eliminar o próprio (seu) mestre/guia.

N´uma tarde, luz oblíqua tange/tinge, estando pelo prado/periferia da aldeia, notou o antigo mestre vindo em-para-si. Rapidíssimo, desperta/arco/levanta e o tomou na mira.

Percebendo (pré-sabendo) o movimento, por sua vez, o mestre empunha/embraça o arco para responder/revide.

Duelo-de-morte: a precisão do tiro é tal, de parte e outra, que as duas flechas se encontram no-meio da trajetória. NO AR. E caíram (ambas) por terra. "Como?" Somos tantos os grandes arqueiros, neste mundo!, e o (já) então grande arqueiro virá-a-saber de um mestre ainda-melhor que o primeiro. Velho/indio-iluminado. Santo/sábio/supremo, era O-perfeito.

Encontrá-lo em seu hermo/solidão, alto de um monte, é tarefa-que-pede tres anos, luas-contadas. Selva-rios-distância. Pacientespera. Sacrifício/vontade/certeza.

Se apresenta atirando n´uma revoada de pássaros espantandos/espalhados que revoam, atravessa/matando sete deles, única flecha, um tiro apenas. Aos-pés dos dois. O velho contempla sorrí. Generoso/generumano, compreende.

Voa/passa uma garçaltíssima, o mestre põe uma flecha invisível n´um arco também invisível/inexistente e a alcança/abate/derruba, inexorável chão. Espanto-de-clamar! Completa/comenta, língua de boca-que-não-fala/transmite: enquanto depender arco/flecha para atingir o alvo (e) usar olho para VER, não será preciso, nunca será arqueiro, na verdade nem será.

Age em-neste-tanto; com o dito, feito/findo. Deciso - seguro - o velho mestre assume de força das mãos do recém-chegado, o arco (ora não-jamais necessário) e o rompe/destrói, mandando pedaços quase-brutal ao precipício-não-vejo-fundo, lá, alma/âmago do mundo.

Indica mesmo gesto, completo O-sublime, lugar-único que ocupou/possuiu/serviu por tantas estações/gerações, quantas? E da vida se ausenta afastando-se/adentrando destinos misteriosos sagrados/segrêdos novos-novos da floresta. Natureza só com ele íntima, na razão de abrir passagem afastar galhos, índio-velho, imperioso/intima/ensina real-posto onde estivera sempre, longe dos homens para melhor entender sua poucamente fraqueza/banal angústia, a meditar/consolação (se há) nesta visão infinita de verde verde verde, águas grandes, gritos cantos urros, morte e vida. Putrefato nascimento: até o fim, até quando o próprio SOL, à espera dos-que-virão, um dia, quem sabe (êle mesmo), não comece a se apagar/envelhecer.

(Cine/conto-zen para Sebastião e Michelangelo) de Jirges Ristum

sábado, 24 de outubro de 2009

Solitário, 1925


Imagem de Oswaldo Goeldi - Solitário, 1925
Descobri Oswaldo Goeldi visitanto o Blog Clareira da Existência  onde, além da gravura acima, tinha a seguinte frase: Expressão mais verdadeira de nossa humana condição? Achei tão bonito que fui conhecer o artista e aí, fiquei mais encantado ainda. Vale a pena, passe por lá: http://www.centrovirtualgoeldi.com

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Asterix & Obelix


Como já percebemos, a grande explosão dos quadrinhos aconteceu nos anos 1950, isto é, logo após o fim da segunda guerra mundial.
Agora, quem completa 50 anos de sua primeira publicação é o Asterix, um herói baixinho e com um grande bigode que anda sempre acompanhado de seu amigo Obelix e juntos eles resistem às investidas do Império Romano contra a Gália.
Asterix e os demais soldados tomam uma poção mágica que os torna um exército invencível. Só o Obelix não pode tomar a poção, porque quando pequeno ele caiu dentro do caldeirão onde ela é feita e ficou poderoso para sempre.
Criados pela dupla de amigos Albert Uderzo e René Goscinny., Asterix apareceu pela primeira vez em uma história em quadrinhos na revista francesa Pilote, no dia 29 de outubro de 1959.
Hoje, os heróis continuam fazendo sucesso lutando contra os romanos, mas há mais 30 anos a criação é exclusiva de Uderzo, já que Goscinny, que escrevia as histórias, morreu em 1977.
Para comemorar os 50 anos do personagem, foi lançado na França uma revista inédita do herói. Para muitos fãs, a dupla de gauleses simboliza em muitos aspectos o espírito francês.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Super Arno


Nos anos 1950 chegaram os ventiladores modernos. Alias, como podem ler no anúncio, Ventilador - Circulador Super Arno.  O consumo chegou como uma maravilha. Produtos, novidades, nada melhor para movimentar a roda do mundo capitalista – a compra.

Página Inteira na Revista O Cruzeiro nos Anos 1950



Veja que anúncio bem feito. Ousado podemos dizer, afinal, nos anos 1950 as mulheres usavam saias abaixo do joelho e decotes só em festas fechadas. Mas, a diagramação, a idéia, com certeza viraria novamente uma bela peça publicitária das toalhas Artex.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Drummond Novamente

"Fácil é julgar pessoas que estão 
sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre 

os seus erros, ou tentar fazer diferente 
algo que já fez muito errado.
E é assim que perdemos pessoas especiais."

Millôr Fernandes


É na simplicidade que tá a beleza das idéias do Millôr.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ribeirão dos Sonhos

Tua majestade, Ribeirão Preto,
Agasalha e encanta,
Seduz e prende
O olhar do poeta.
Extasiado, contemplo,
Teu desenho e porte:
Ruas, prédios,
Escolas, fábricas,
Cinemas, teatros,
Ensino e trabalho,
Ciência e arte.
Teu suor e gozo,
No riacho escuro
Dos meus sonhos
De cidade
Te vejo, límpida,
A iluminar meus passos.
Te sinto quente,
A estender-me os braços.
Texto de Jucelino Pernambuco publicado no Guia Centro de Ribeirão - Edição Março 07

domingo, 18 de outubro de 2009

50 anos de Bidu


Eu conheci o Bidu no caderno Infantil da Folha da Manhã, que o meu padrinho trazia de São Paulo, capital, quando vinha visitar a família em Ribeirão Preto. Eu adorava aqueles pequenos jornais e curtia o Bidu que ocupava a última página, que depois foi ocupada por muitos anos pelo Horácio. Agora, fico sabendo que o Bidu tá completando 50 anos e foi o primeiro personagem fixo do Maurício de Souza, publicado pela Editora Continental em 1960.
Foi produzido um livro com capa dura e 22 histórias de diferentes momentos do cachorrinho azul: de quando foi criado até os dias atuais. A última narrativa foi feita em mangá. (Panini, 160 págs., R$ 39,90).

Olha a Capa da Playboy de Novembro


Vazou a notícia na internet pelo Twitter do próprio dono da Playboy, Hugh Hefner. Não demorou e acabou aparecendo a capa. Marge Simpson acabou cedendo aos insistentes convites da maior revista de nu feminino do mundo, a revista Playboy., a original, a Americana. 
Será uma edição só para colecionadores e, com certeza, daqui há alguns anos valerá ouro.  A explicação é que estão comemorando os 20 anos do desenho com a primeira publicação de um ensaio com uma artista dos quadrinhos. 
Mas, ha quem diga que o motivo real foi a crise e que o maior objetivo é conquistar os jovens, que não acham nenhuma graça na revista Playboy.
Como faz com todas as artistas que posam para a revista, Playboy entrevistou Marge, que afirmou entre outras coisas, que todo o dinheiro ganho com o ensaio será doado para caridade.
 

sábado, 17 de outubro de 2009

Um Logo Objetivo!


Este logo já completou 10 anos. Continua em atividade e mantém o objetivo. É da empresa do meu amigo Ivan Lemes de Sant´ana, sócio da Análise, que fica localizada na rua Garibadi esquina com Eliseu Guilherme.

BioooooooTOnico Fontouuuuuura


Quem não lembra da música do Biotonico Fontoura. Sangue, Músculos, Nervos, estampados no rótulo da poção mágica. Um xarope que faz todo mundo ficar mais saudável. A criança não come? Dê Biotonico Fontoura. A criança come muito? Dê Biotonico Fontoura! Olha, adulto também pode tomar. Biotonico Fontoura é um fortificante para toda a família. E assim, o farmacêutico Cândido Fontoura, que formou-se em 1905 na Faculdade de Farmácia, montou o Laboratório Fontoura & Serpe e tornou-se um dos primeiros industriais brasileiro dessa que é a maior indústria do século XXI, a de drogas oficializadas.
Diz a história que ele estudou para desenvolver este fortificante porque sua esposa tinha uma saúde muito frágil. Em pouco tempo tomando o xarope, sua mulher ficou tão boa que outras pessoas começaram a pedir daquela fórmula maravilhosa. Por sugestão do seu amigo, Monteiro Lobato, o xarope foi batizado com o nome Biotonico Fontoura. Depois, vieram campanhas nacionais sobre o Jeca Tatu, aquele brasileiro que tinha vermes porque não usava sapato e comia mal. E assim, já, varias e varias gerações, tomaram e tomam o Biotonico Fontoura. 

Horário de Verão


Hoje, às 24 horas, vamos entrar pela 39º vez, no horário de Verão. Por mais um ano vai começar aquela mesma conversa sobre as vantagens e desvantagens do novo horário. Em alguns bares isso vira  tema de  grandes debates que podem até acabar em ofensas. Mas, de fato e de verdade, o Horário de Verão já virou uma marca registrada. É um aviso de que o final do ano está chegando. A partir de agora vamos começar a ver bolas de natal, papai noel e muitas promoções pelas lojas da cidade. As tardes ficam mais compridas, os botecos mais cheios e aqueles que se guiam pela luz acabam chegando mais tarde em casa.  Os relógios, na grande maioria, como celulares, computadores e até relógios de pulso digitais, já acertam o horário sozinhos, então, resta aproveitar o dia de hoje, 17 de outubro, porque teremos 1 hora a menos. Quando chegar  a meia noite, vamos pular para 1 hora do dia 18 de outubro e no dia 21 de fevereiro de 2010, ganharemos a nossa 1 hora de volta.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Henry David Thoreau


A Riqueza de Um 
Homem Se Mede Pelas 
Coisas Que É Capaz 
de Deixar Para Trás.

Maiores informações sobre o Thoreau você encontra no item informações deste Blog, com o título: A Desobediência Civil, que é o tema de um dos seus livros.

Presente de Sexta-Feira


"A maior saudade – a que 
dói mais 
fundo – é a saudade 
que sentimos 
de nós mesmos..."
(Mario Quintana) 

80 anos de Vida e Arte


Parabéns a nossa Dama do Teatro. Parabéns a Arlette Pinheiro Esteves da Silva que nasceu em 16 de outubro de 1929, no Rio de Janeiro. Parabéns a Fernanda Montenegro.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lei número 12055


No dia 9 de outubro foi aprovada a lei que institui o dia 05 de Junho como o Dia Nacional da Reciclagem. Foi escolhido este dia, porque há 37 anos, nesta data, aconteceu a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, na cidade de Estocolmo na Suécia e,  tornou-se o Dia Mundial do Meio Ambiente.
A reciclagem é considerada a melhor forma de manter a capacidade do meio ambiente se regenerar e, é também um meio prático de evitar desgaste dos recursos naturais promovendo  a geração de empregos e renda.

Homenagem


Quanto mais eu vivo, mais tenho certeza que a única mudança verdadeira, em qualquer sociedade, é feita pela EDUCAÇÃO. Quando os professores forem bem remunerados e tratados com respeito e dignidade, podem se preparar, porque o país ira mudar de forma irreversível. Até lá, não se preocupem com as propagandas dos políticos, pois nada acontece.

Foto na Austrália


Na frente de combate ao terrível incêndio que devastou a Austrália, vemos uma beleza como essa. Os gestos humanos em alguns momentos falam mais que toda a história.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Jacek Yerka


Jacek Yerka é um Polonês nascido em 1952 que fez faculdade de artes e pinta  as paisagens  do seu mundo de maneira linda e surreal. Suas obras rodam pela internet e são comercializadas em sites brasileiros. Coloque o nome dele no google e aprecie a arte deste polaco porque vale a pena.

Nos Anos 1970 Isso Fazia Sentido


Cora Coralina Visita o Museu da Língua Portuguesa

 
No ano que Aninha (Cora Coralina) completaria 120 anos o Museu da Língua Portuguesa presta uma linda homenagem a grande poetisa. Com cenográfia de Daniela Thomas e Felipe Tassara, foi feito um coreto estilizado, todo branco, com poemas bordados em ponto de cruz em linho e visores de vidro com cadernos originais, matérias e livros publicados de Cora, tudo sobre toalhinhas de crochê, deram ao espaço um aconchego com a cara dos textos e da própria Cora Coralina.
Este Museu é um grande presente para toda a população. Nestes três anos de existência têm mantido um cuidado especial com cada exposição e os números de visitantes provam que o bom é sempre muito bem-vindo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Matisse Hoje - Aujord´Hui


No dia 6 de setembro eu escrevi sobre a exposição do Matisse que acabara de iniciar na Pinacoteca do Estado em São Paulo. Hoje quero comentar sobre a exposição que eu vi. Os desenhos, as litogravuras, os recortes, as cores, a luz, enfim, tudo que Matisse faz, como os grandes artista da história, tem personalidade e é muito atraente. Não importa se é um esboço em crayon ou uma tela com cores e perpectivas. Você para na frente e viaja. A diferença entre os gênios e nós, simples mortais, é essa, eles conseguem nos fazer voar.
Agora, a grande surpresa, que eu não havia observado quando do lançamento da exposição, é que foram convidados cinco artistas franceses contemporâneos para criar diálogos com as obras de Matisse. Quero observar aqui dois destes artistas, Philippe Richard e Christophe Cuzin que consequiram me fazer voar com seus diálogos.

Com fita adesiva vinilíca, Christophe contornou cada parede com um traço de cor diferente.

Mercadão de Sampa



O Mercado Municipal de São Paulo foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933, quando a cidade de São Paulo estava com 1 milhão de habitantes. O projeto do belíssimo prédio é do Escritório Ramos de Azevedo, que durante o início do século XX foi responsável por muitos prédios e edificios na capital paulistana.
Hoje, mais de 70 anos depois, o Mercadão continua servindo a população e fazendo sucesso pela sua beleza e pelos serviços oferecidos. O Mercadão fica na Rua da Cantareira, 306, ao lado da Avenida do Estado, bem perto do centro de São Paulo. É um passeio muito gostoso que sempre vale a pena fazer.
 

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Baudelaire


O Belo 
é Sempre Bizarro.

Achei no Museu da Língua Portuguesa


Citações?
São Borboletas.
Pegamos umas,
Outras voam.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PAZ


De fato e de verdade o Obama nada fez para merecer o prêmio Nobel da Paz. Mas, nunca achei tão merecedor. Obama transmite uma seriedade e maturidade invejável no meio politico e, até que provem o contrário, é uma nova chance para o planeta, afinal ele continua comandando o maior império da terra.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Milton - Millôr Fernandes


Millôr Fernandes é uma marca de qualidade em tudo que faz. E, vejam que curioso, ele só descobriu que seu nome era Millôr, e não Milton como todos o chamavam, quando já tinha 17 anos. Millôr escreve livros, peças de teatro, comentários, análises, faz ilustrações, traduções, charges (como essa acima), quadrinhos e muito mais. Se você não conhece o site do Millôr, passe por lá, com certeza vai entrar na sua lista de favoritos.
http://www2.uol.com.br/millor

terça-feira, 6 de outubro de 2009

The Maranhão Herald


Gente, hoje eu passei um bom tempo, rindo muito com este exemplar do The Maranhão Herald que você pode desfrutar no site da revista Piauí, na edição deste mês. Passe por lá, porque vale a pena.

Moysés Mellin


Essa escultura é uma amostra dos trabalhos do Moysés Mellin, um ribeirãopretano que mora em São Paulo há mais de 30 anos e hoje é muito respeitado por sua arte. Moysés é pintor e escultor e trabalha com matérias que vão do vidro ao aço carbono. Suas esculturas têm um movimento harmônico que além da beleza nos leva a pensar.
Do dia 04 até o dia 24 de outubro, na avenida Paulista, 2.073, no Espaço Cultural Conjunto Nacional, você pode ver os trabalhos de Moysés Mellin.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Paulo Leminski em São Paulo




Com quantos Paulos se faz um Paulo Leminski? O poeta curitibano sempre foi um e sempre foi mil: estudioso de línguas (inglês, francês, latim, grego, japonês, espanhol), compositor popular, judoca zen-budista, erudito familiarizado com a poesia clássica ocidental e com as rupturas das linguagens mais radicais, moleque culto tomado pelo espírito rebelde do verdadeiro rock’-n’-roll, livre-pensador cosmopolita que se intitulava “A Besta dos Pinheirais”. Todos convergindo para um único centro: o de poeta em tempo integral. Intenso, como um vendaval. Sutil, como um beija-flor.
O múltiplo poder transformador da arte de Paulo Leminski quiçá esteja espalhado em cada canto dessa exposição. Seja nos poemas impressos em seus livros, seja nas composições individuais ou em parcerias gravadas por dezenas de intérpretes, nos depoimentos registrados em vídeo, nos manuscritos em papel de carta, guardanapo ou cadernos (como o “laboratório” do livro Catatau) ou nos textos inéditos ainda encerrados em 18 caixas plásticas azuis. Alguns deles, trazidos pela primeira vez a público, aguardam zeloso estudo para futuras publicações.
Aliás, fuçar esses arquivos que reclamam um urgente memorial à altura da obra leminskiana foi a parte mais emocionante de todo o trabalho. Mais que isso: um privilégio. Meu mais profundo agradecimento a Alice Ruiz e às filhas Áurea e Estrela Ruiz Leminski pela confiança depositada.
A impressionante vitalidade e a desmedida paixão pela vida nos deixam a nítida sensação de que 20 anos após sua passagem “para o sonho de outras esferas” Paulo Leminski continua mais vivo do que muitos vivos. A impressão é que a qualquer momento ele pode entrar pela porta bradando seus versos incendiários e nos convidar para uma nova rebelião contra a assustadora mercantilização da arte e da vida. Você toparia?
Ademir Assunção
curador
EXPOSIÇÕES: Ocupação Paulo Leminski
De 01 de outubro a 08 de novembro
Local: Itaú Cultural - Avenida Paulista, 149

domingo, 4 de outubro de 2009

Morreu Hoje Mercedes Sosa


Mercedes Sosa foi uma cantora guerreira. Ela nunca cantou só pelo prazer de entoar belas músicas, mas pelo prazer de tomar posição e manifestar, por intermédio da música, seus pensamentos e crenças. Assisti dois shows de Mercedes Sosa; um em Ribeirão Preto no Teatro de Arena e outro em São Paulo no Tuca. Nos dois shows, existia um respeito muito grande por aquela senhora e um entusiasmo envolvente de toda a platéia defendendo  seus direitos e a liberdade.
Mercedes, com 74 anos, estava internada num hospital em Buenos Aires há quase 30 dias por problemas hepáticos que acabaram causando dano aos pulmões e a levaram a morte.
Mercedes Sosa deixa na minha lembrança a força da dignidade mesmo debaixo de ditaduras militares. E deixa suas canções que, com certeza, serão ouvidas por muitas gerações.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Riberão Preto, Letra A

Breve roteiro da memória amorosa da cidade a partir da primeira letra do alfabeto.

A ROMANA - Bar na esquina da Cerqueira César com Francisco Junqueira, freqüentado pela turma de jornalistas do extinto Diário da Manhã e do jornal O Diário, nos idos de 1975, 1976 e 1977. Seu Brás, com um sorriso de ponta a ponta, era quem recebia a turma e marcava o fiado. Os jornalistas Tony Beer, Cláudio Dias, Rubens Volpe, Sidnei Quartier, Ana Maria Sampaio, Misael de Oliveira, Aldinha de Oliveira e Fernando Braga, entre outros, eram freqüentadores. Ali nasceram namoros que deram em casamento, e depois em separação. Depois da Romana o séquito ia bater papo no Norte-Sul da Costa e Silva, com jurubebas e carne seca. Era cult dar uma passada pela UGT - União Geral dos Trabalhadore na Baixada, onde sempre havia gente do povo e uma santa gafieira. Era comum terminar a noite tomando a canja dos Três Garçons ou do Cacique. Sem medo. Se na seqüência o sol porventura nascesse, a felicidade era completa.

ALMIR COSTA - Almir, conhecido como Gaivota, poeta, músico, cantor e compositor. E um grande pintor. Sedutor, como todos os grandes artistas, teve também um destino romântico. Morreu jovem, aos 40 anos, depois de uma vida dedicada às artes. Irmão da cantora e compositora Thaís Costa.

ANTONIO ACHÊ SOBRINHO - Filósofo da década de 1970, que, a despeito desse passado, jamais entrará para a História ou escreverá livros. Fez discípulos, como Sócrates, ao redor de bucólicas fogueiras nas madrugadas ingênuas do alto da cidade.

ANTONIO CLARET FILHO - Pai da coluna Galhofadas, publicada, durante décadas, nos principais jornais de Ribeirão. Dono de um humor raro e fino, sempre discretíssimo na vida pessoal. Tão discreto que passa despercebido, apesar desse talento especial e para poucos.

ÁLVARES CABRAL - Endereço do Theatro Pedro II, o terceiro maior de ópera do país. Rua dos Pingüins, símbolo nacional da cidade. Da Única, aquela que fez o café que chegou a Moscou. Do primeiro edifício da cidade, o Diederichsen. Em 1968, palco de manifestações estudantis, no quarteirão entre a General Osório e a São Sebastião. Cachorros soltos, soldados hostis e jovens correndo em debandada, por uma causa. Uma juventude -- e uma causa -- que não existem mais. Rua do Domingão, um jornal alternativo e marcante criado em 1975 pelos jornalistas Sérgio de Souza, quixotesco abatedor de moinhos da mediocridade, e Benito Valenzi, bem-humorado e solerte colunista e repórter, assassinado tragicamente por um trombadinha no metrô de São Paulo. Rua onde concebi meu primeiro e meu segundo filhos na mesma casa do Domingão, velha, rústica e fantástica, de pé direito alto, no número 961. Foi o endereço por onde passaram também os jornalistas José Hamilton Ribeiro, inteligente e atilado repórter, iniciador de gerações na profissão; e João Garcia, brilhante escritor e autor de todas as boas pautas durante quatro décadas de convivência.

ÁLVARO COSTA COUTO - Pequena rua de um único quarteirão, entre a Bernardino de Campos e Nove de Julho, onde, na década de 1970, vivi com meus pais. As janelas do apartamento davam para o Leste. De lá vi, por anos seguidos, estrelas derradeiras e supostos discos voadores confundirem-se com o brilho do amanhecer. Neste único quarteirão, também, se estabeleceu, para curar drogados, uma residência de pastores à época apresentados como idealistas. Ironicamente, ou não, o núcleo ficou conhecido na cidade toda como a ‘Casa de Cristo’. O grupo conseguiu um feito que reputo como extremamente útil: revelou um grande talento do teatro de Ribeirão, José Maurício Cagno. Aos 15 anos, ele estreou fazendo o Cristo na peça Maranata, um musical inspirado em Godspell, apresentado em todo o Sul do país. O grupo viajava de ônibus, dormindo em chão de igrejas e casas de evangélicos. Muito romântico. Assim, chegou até o Uruguai. E foi na passagem por Porto Alegre, em dezembro de 1975, que eu, na época atriz e cantora da peça, descobri que Deus existia. Uma das companheiras de elenco, Maria Luísa Baúso, caiu doente. Ficou prostrada, com febre altíssima. Ninguém sabia o que era e os mais radicais achavam que não era preciso procurar ajuda médica, bastava rezar. Eu via o estado crítico dela e clamava por socorro divino e também por um médico. E ele apareceu.
Deu as caras através do cardiologista e clínico geral Newton Pedro de Camargo, de Ribeirão Preto, que estava lá para um congresso e apareceu no teatro gaúcho para ver a nossa peça. Doutor Newton foi simplesmente divino: levou Maria Luísa direto para o hospital. Ela estava com meningite e teria morrido se ele – Deus em pessoa – não tivesse interferido.
Texto de Rosana Zaidan publicado no Guia Centro de Ribeirão - Edição Março 07 

Clarice Lispector Plena na Sexta-Feira

"Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir...

que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio"

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tribos das Margens do Rio Omo na África

 

Hans Sylvester nasceu em 1938 na cidade de Lorrach, na Alemanhã. Ele é um fotógrafo que fez a opção pelo livro. Pelas informações que correm na internet e pela amostra dessas fotos sobre a arte das tribos das margens do rio Omo na África, ele merece todo nosso respeito.