quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nasrudin e o Ovo

Certa manhã, Nasrudin colocou um ovo embrulhado num lenço, foi para o meio da praça da sua cidade, e chamou aqueles que estavam ali.
- Hoje vamos ter um importante concurso! A quem descobrir o que está embrulhado neste lenço eu dou de presente o ovo que está dentro!
As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam:
- Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer esse tipo de previsões!
Nasrudin insistiu:
- O que está neste lenço tem um centro que é amarelo como uma gema, cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma casca que se parte facilmente. É um símbolo de fertilidade, e lembra-nos dos pássaros que voam para seus ninhos. Então, quem é que me pode dizer o que está aqui escondido?
Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha nas suas mãos um ovo, mas a resposta era tão óbvia, que ninguém resolveu passar vergonha diante dos outros. E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da fértil imaginação mística dos sufis? Um centro amarelo podia significar algo do sol, o líquido em seu redor talvez fosse um preparado alquímico. Não, aquele louco estava a querer fazer alguém passar por ridículo. Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ninguém respondeu.

Preparem-se, Andy Warhol está chegando!

Foi confirmado hoje pela assessoria de imprensa da Pinacoteca do Estado de São Paulo a vinda para o Brasil da exposição "Andy Warhol, Mr. America", em março. A exposição está no Malba - Museo de Arte Latinoamericana de Buenos Aires até o dia 22 de fevereiro.
A mostra é uma restropectiva dos trabalhos deste pai da "pop art" e ocupará a Estação Pinacoteca com 26 pinturas, 57 serigrafias, 39 fotografias, duas instalações e 44 filmes. A maior parte das obras selecionadas dá ênfase ao período de 1961 a 1968. Entre elas há os famosos retratos de Marilyn Monroe, Jackie Kennedy e Mao Tsé-Tung; a série de Sopas Campbell; os filmes "Empire", "Blow Job", "Outer and Inner Space"; e uma grande seleção de seus "Screen Tests", três rolos com 10 retratos cada, produzidos no famoso estúdio The Factory.

A Mãe da Pátria


Poucas pessoas no mundo tiveram um curriculum como o de Dona Zilda Arns. Nascida em 1934 na cidade de Forquilinha no interior de Santa Catarina, médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Mãe de cinco filhos: Rubens (Médico Veterinário), Nelson (Médico), Heloísa (Psicóloga), Rogério (Administrador de Empresas) e Silvia (Administradora de Empresas) e viúva desde 1978, dona Zilda dedicou-se a multiplicar pessoas para atender crianças no Brasil e no mundo.
Por tudo que li sobre dona Zilda, a principal característica do seu trabalho sempre foi a confiança no ser humano. Em sua entrevista no programa Roda Viva da TV Cultura, por mais de uma vez, ela falou da importância dos agentes multiplicadores, pessoas da própria comunidade que são treinadas para cuidar das crianças. 
Hoje, em artigo escrito no jornal Folha de São Paulo, o frei Beto disse que a Dra. Zilda Arns devia ser lembrada como a verdadeira mãe da pátria. Concordo e assino embaixo, pois não é fácil, num país como o Brasil, levar uma vida servindo ao próximo.