quinta-feira, 4 de junho de 2009

Pablo Picasso

O artista espanhol Pablo Picasso é, sem duvida alguma, uma das figuras mais importantes do século XX.
Picasso já é considerado um dos artistas plásticos mais importantes da história da humanidade. Ele trabalhou com pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica, sempre trazendo o novo de forma criativa.
Suas obras foram divididas em várias fases, Azul, Rosa, Cubismo.
Em 1937, no auge da Guerra Civil Espanhola, Picasso pintou seu mural mais conhecido: Guernica. Esta obra já pertence ao expressionismo e mostra a violência e o massacre sofridos pela população da cidade de Guernica. Já com 87 anos, Picasso realiza diversas gravuras, retomando momentos da juventude. Nesta última fase de sua vida, ele viaja pela a alegria do circo, o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens marcadas pelo erotismo.
Morreu em 1973 numa região perto de Cannes, na França.

O Centro em mim

Pensei muito antes de iniciar minha lida com este texto. Queria escrever sobre o centro da cidade, objetivamente, mas Ribeirão Preto é minha cidade e não é possível pensá-la sem mim.
Como dizer do mercado municipal, o “mercadão”, sem sentir o cheiro de manhã de domingo e sem sentir a mão de meu pai tomando a minha mão para irmos até ele, a pé? Lá eu ganharia a maçã mais linda, a “da bruxa da Branca de Neve”, ou então um pedaço de melancia ou mesmo um copo de vitamina.
Como dizer da Rua General Osório sem dizer dos sábados à noite, quando meu pai, minha mãe, meu irmão Maurício e eu íamos ver vitrines? Encontrávamos famílias fazendo o mesmo programa. Sabia de cada ladrilho das calçadas, dos luminosos e dos espelhos. Na subida, passeávamos pela direita até o Cine Centenário. Parávamos na Camisaria Affonso para meus pais avaliarem sua cria. Eles ficavam muito ali. Na volta, íamos admirar a fonte luminosa da praça XV, comprar pipoca, tomar sorvete nos Lanches Paulista, passear pela Lojas Realce, Chapelaria Olímpica....
O tempo passando, minha cidade se modernizando, e eu fui crescendo nas filas do cinema, comendo lanche nas Lojas Brasileiras, comprando LPs na Discolar, assistindo às missas da Catedral, visitando o Serv-Lev, o primeiro supermercado da cidade.
Como não dizer da rádio PRA-7, sem falar que lá o papagaio do meu tio Sílvio ganhou um prêmio porque disse Tyressoles? Como não falar dos carnavais sem dizer das bisnagas com água que levávamos conosco para ver o carnaval de rua na General Osório e na Praça XV?
Como dizer da biblioteca Altino Arantes e Padre Euclides, onde folheávamos livros e os líamos, sem mencionar o Seu Guerino, proprietário da Livraria A Acadêmica que, apaixonado pelos livros, ensinava-nos o prazer de abrir um deles e morrer de vontade de lê-lo?
Como dizer de educação sem lembrar o Otoniel Motta e o Segundo Grupo, sem lembrar o Colégio Auxiliadora e o Santa Úrsula, sem lembrar a força dos professores e a seriedade dessas instituições, desde os tempos da saia pregueada e das meias três quartos?
Como não dizer do jornalismo no tempo de Ribeirão com 100.0000 habitantes, sem mencionar o jornal A Cidade, o Diário de Notícias, O Diário, o Diário da Manhã, onde meu irmão André escrevia na coluna forense?
Parafraseando Drummond, digo que ficou um pouco de mim no Cine Suez, onde dei meu primeiro beijo; um pouco de mim no Cine Centenário, onde, nos reclames iniciais, se apresentavam meu irmão Zé Carlos e Mário Lorenzato, fazendo propaganda da Camisaria Affonso; no Cine São Jorge, cuja instalação elétrica foi feita pelo tio Jairo e tio Nico; no Cine Pedro II, o “Pedrão”, que deixou de ser teatro para me deixar conhecer filmes como “2001, uma Odisséia no Espaço”. Estou nos prédios e os prédios estão em mim.
Sempre soube da tese de que o espaço geográfico interfere na identidade do homem e ele, por sua vez, também interfere no espaço. Odisséia, de Homero, já apresentou Ulisses voltando a Ítaca, seu espaço, ele mesmo. Mas só hoje percebo isso de perto. Volto-me à minha Ribeirão e volto a mim mesma. Volto ao Centro e estou comigo.
Texto de Fátima Chaguri publicado no Guia Centro de Ribeirão - Edição Jul 08

MARANATA

Em 1973, em Ribeirão Preto, nasceu um grupo de Teatro que apresentou, por muitos anos, uma única peça – Maranata. A peça foi escrita baseada no filme Godspel, que foi um grande sucesso no final dos anos 60 e, por sua vez, era baseado nos 4 evangelhos da Bíblia.
O Grupo de Teatro Casa de Cristo, usava a peça como uma forma de pregação. Em janeiro de 1974, o grupo alugou um ônibus e foi para o Sul do país chegando até no Uruguai, passando em mais de 50 cidades, sempre apresentando a peça e depois conversando e pregando a palavra de Deus para os espectadores.
Nessa foto, vemos a Rosangela Gumerato, Zé Maurício Cagno, Cláudio Bauso (Trupicão) e Airton Roque (Rosa Branca).

Matando a Sede


Com este frio

Não existe nada melhor do que dormir agarradinho, apertadinho, espremidinho.