Mandei um e-mail para o Orlandeli e ele respondeu prontamente. Agradeceu aos elogios e informou que é da cidade de São José do Rio Preto. Já públicou seus trabalhos no Pasquim 21, na revista Bundas e no Jornal da Região em Rio Preto por mais de 2 anos consecutivamente. Ah, também informou o seu site: http://blogdoorlandeli.zip.net/, passem por lá, vale a pena.
No final dos anos 60, um grupo carioca escolheu a região do alto da cidade para implantar ali, tal qual no Rio de Janeiro, o Bairro do Alto da Boa Vista. Sua localização permitia uma exuberante vista da cidade e, ao longe, até dos municípios vizinhos. Foi então que na esquina da avenida Paissandu com a rua Sinhá Junqueira adquiri um terreno onde me dispus a edificar minha casa. Recém-casado com uma carioca de muito bom gosto, escolhemos um projeto arquitetônico no estilo normando, muito comum na região de Petrópolis. Quando começamos a obra, éramos a última casa da cidade, no meio de um enorme descampado, cortado por desertas ruas asfaltadas. Marília e eu havíamos visto e gostado, também, de uma pintura marrom-café que vestia muitas casas da região serrana do Rio. E foi assim que pintamos a nossa casa. De longe, o marrom-café confundia-se com o preto e não tardou muito para que o local ficasse conhecido como o da “Casa Preta”. A curiosidade acabou levando todos os dias muitas pessoas para conhecer a nossa casa. Algumas só olhavam. Outras sentavam na gradinha e se deixavam fotografar. E outras, mais ousadas, pediam para ver por dentro. A romaria virou uma história e muitas outras histórias... Um dia o DAERP instalou na frente da casa a Caixa d’Água do Sumaré. Com essa nova referência, o ponto ficou mais fácil de achar. Como eu trabalhava com cinema, o imaginário popular começou a inventar coisas como “lá mora o cineasta Zé do Caixão”, “as festas são macabras, inenarráveis...” Já se passaram mais de 40 anos, o bairro foi totalmente povoado e a cidade quase alcança Bonfim Paulista, mas as fantasias sobre a Casa Preta perduram. Quando alguém me dá uma carona ou me visita pela primeira vez, não é incomum uma manifestação de surpresa: “Nooosssa! Você mora aí, na Casa Preta! Sempre tive uma vontade enorme de conhecê-la!” Texto de Edgard de Castro publicado no Guia Sul de Ribeirão - Edição Dez 2007
O Templo da Cidadania foi criado em 2002 com o objetivo de reunir a diversidade, promover a cultura e desenvolver a cidadania. O nome foi sugerido por Sérgio Ferreira, um dos “templários” -- pessoas que contribuem mensalmente para a manutenção do espaço e auxiliam no desenvolvimento de diversos projetos. Várias oficinas são realizadas com o apoio do Ministério da Cultura e de diversas empresas, em especial o Banco Ribeirão Preto, Instituto Votorantim, Instituto Cooperforte, Riberball, Smar e Cervejaria Colorado. No calendário permanente do Templo, destacam-se: toda segunda-feira, a Cauim Big Band, formada por músicos profissionais da cidade; na terça-feira é a vez da Banda Cauim, composta por 60 pessoas, na sua maioria jovens que estudam música no Templo; na quarta-feira, realizam-se os ensaios do Coro Cênico Bossa Nossa; nos sábados pela manhã, o Toque da Lata realiza um trabalho de percussão. O espaço também já abrigou os ensaios do Ribeirão Em Cena, reuniões do MST e o projeto Jeca Total. O mês de novembro é dedicado à viola caipira. É lá, também, que é gravado o programa de TV Boca Livre. Em eventos programados para os finais de semana, o Templo recebe artistas nacionais. Pelo espaço já passaram Artur Moreira Lima, Carlinhos Vergueiro, Chico Batera e Moacir Luz, entre outros. Predominam as reuniões musicais, mas o Templo também promove encontros com políticos, escritores, humoristas e esportistas. Amplas ou restritas, essas reuniões são sempre realizadas no alpendre que servia de abrigo para carros e foi transformado em bar – o Colorado do B, irrigado pelo chope da única fábrica de cerveja que ainda utiliza a água do subsolo de Ribeirão Preto. Texto de Odonio dos Anjos publicado no Guia Sul de Ribeirão - Edição Dez 2007
Estou inaugurando a Minha Galeria. Nela, vou colocar fotos de familiares, amigos, companheiros, escritores, poetas, pintores, enfim, pessoas que, por algum motivo, foram importante ao longo da minha caminhada.
Gilberto Alves Baptista - GIBA 23/12/1923 - 20/07/2009
Meu pai, meu amigo, meu herói. Seu Gilberto me ensinou a amar a vida e respeitar a todos indistintamente.
Francisca Maria Aparecida Mauro Baptista - Mariinha 08/10/1922 - 04/08/2006
Minha mãe, uma católica praticante. Foi quem me ensinou a levantar, todos os dias, e agradecer a Deus.
Rosa Alves Baptista - Dona Rosinha 27/05/1891 - 06/05/1985
Minha avó paterna, a melhor contadora de estórias do mundo. E fazia um café com leite delicioso.
José Bento Renato Monteiro Lobato 18/04/1882 - 04 /07/1948
Com o livro Reinações de Narizinho descobri o prazer de ler e com Monteiro Lobato aprendi a sonhar.
PABLO PICASSO 25/11/1881 - 08/04/1973
Quando vi o quadro Guernica, pela primeira vez, senti o que é arte e gostei pra sempre!
Stan Laurel - 16/06/1890 - 23/02/1965 & Oliver Hardy - 18/01/1892 - 07/08/1957
Porque rir do que é engraçado faz bem e é bom a vida toda!