No dia 6 de setembro eu escrevi sobre a exposição do Matisse que acabara de iniciar na Pinacoteca do Estado em São Paulo. Hoje quero comentar sobre a exposição que eu vi. Os desenhos, as litogravuras, os recortes, as cores, a luz, enfim, tudo que Matisse faz, como os grandes artista da história, tem personalidade e é muito atraente. Não importa se é um esboço em crayon ou uma tela com cores e perpectivas. Você para na frente e viaja. A diferença entre os gênios e nós, simples mortais, é essa, eles conseguem nos fazer voar.
Agora, a grande surpresa, que eu não havia observado quando do lançamento da exposição, é que foram convidados cinco artistas franceses contemporâneos para criar diálogos com as obras de Matisse. Quero observar aqui dois destes artistas, Philippe Richard e Christophe Cuzin que consequiram me fazer voar com seus diálogos.
Com fita adesiva vinilíca, Christophe contornou cada parede com um traço de cor diferente.