quinta-feira, 7 de abril de 2011

Adélia Prado

"Eu só quero o que existe,
por isso erijo este sonho,
concreto como o que mais concreto pode ser,
vivo como minha mão escrevendo

Eu te amo,
não em português.
Em língua nenhuma,
em diabolês,
que quer dizer também

Eu te odeio,
Me deixa em paz,
não exija de mim tanta coragem."

70 Anos

Esse personagem de sorriso fácil, se estivesse vivo completaria hoje 70 anos. Mussum, como era chamado o seu personagem, morreu com 53 anos, em 1994, depois de ter feito um transplante de coração. 
Lembrando agora do personagem, que era querido por crianças e adultos, vejo que os caminhos da vida são perfeitos. Se o Mussum estivesse vivo, não poderia mais trabalhar na televisão ou no cinema brasileiro. 
Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, era um negão abusado, irreverente, que adorava, de forma declarada, um "mé" e se auto-intitulava pretão da cor do urubu.
Agora, me digam sinceramente, onde um personagem com esse perfil iria trabalhar no mundo careta e regido pelo politicamente correto em que vivemos?
Parabéns Mussum, valeu!

Quem Faz a Diferença!

Pat Lau

o silêncio de dentro do poema
me lembra
escrever, escrever,
escrever, retirar, retirar
...retirar até o essencial.
como na pintura
na musica
na cena

até a imobilidade.
até
o silêncio total.
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