quinta-feira, 7 de abril de 2011

Adélia Prado

"Eu só quero o que existe,
por isso erijo este sonho,
concreto como o que mais concreto pode ser,
vivo como minha mão escrevendo

Eu te amo,
não em português.
Em língua nenhuma,
em diabolês,
que quer dizer também

Eu te odeio,
Me deixa em paz,
não exija de mim tanta coragem."

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