“Quando o súdito nega obediência e quando
o funcionário se recusa a aplicar as leis injustas ou
simplesmente se demite, está consumada a Revolução”
Nunca fui um grande leitor. Ou melhor, só fui um bom leitor quando era menino, na época do primário, quando aprendi a ler. Eu era muito curioso e lia tudo que tive acesso. A coleção do Monteiro Lobato, os contos de Andersen, Contos de Grimm, os 13 livros da coleção original do Tarzan, enfim, o que caia nas minhas mãos eu devorava.
Depois, na adolescência, entrei numa fase bem diferente. Eu olhava os livros, lia as orelhas, porque era necessário ser um “intelectual” no meio que vivia. Mas, de verdade mesmo, eu lia super pouco.
Mas, nessa época, li alguns livros que marcaram a minha vida. E, o A Desobediência Civil do Henry David Thoreau foi um deles.
Não lembro mais como encontrei este livro, mas deve ter sido via o comentário de algum amigo mais velho e intelectual de verdade ou então de alguma critica feita em jornal ou revista, que era onde eu lia para manter a minha fama de bom leitor.
Mas, lembro como se fosse hoje quando comecei a ler esse livro. Foi numa viagem de ônibus de São Paulo prá Ribeirão Preto. Como é um livro pequeno, li inteirinho na viagem. E, posso dizer que sai uma pessoa de São Paulo e cheguei outra em Ribeirão.
A atualidade do texto, escrito em 1848, deixou-me transtornado. Era um manual inteligente, crítico e muito mais eficiente que toda a pregação dos hippies. Alias, descobri naquela época que Thoreau estava muito à frente do seu tempo e que já havia influenciado profundamente pessoas como Mahatma Gandhi, Leon Tolstoi, Martin Luther King, os hippies e tantos outros.
Thoreau, desde sempre, lutou contra todas as formas de discriminação. Lutou contra a escravidão nos EUA, pelos direitos das mulheres, em defesa do meio-ambiente, contra a discriminação étnica e sexual. Além disso, era um pacifista radical (indo à raiz do problema) recusou-se a pagar impostos a um governo autoritário que fazia mais uma guerra predatória na qual roubou mais da metade do território mexicano – este ato radical de Desobediência Civil lhe custou um bom tempo na cadeia.
http://www.culturabrasil.pro.br/desobedienciacivil.htm
o funcionário se recusa a aplicar as leis injustas ou
simplesmente se demite, está consumada a Revolução”
Nunca fui um grande leitor. Ou melhor, só fui um bom leitor quando era menino, na época do primário, quando aprendi a ler. Eu era muito curioso e lia tudo que tive acesso. A coleção do Monteiro Lobato, os contos de Andersen, Contos de Grimm, os 13 livros da coleção original do Tarzan, enfim, o que caia nas minhas mãos eu devorava.
Depois, na adolescência, entrei numa fase bem diferente. Eu olhava os livros, lia as orelhas, porque era necessário ser um “intelectual” no meio que vivia. Mas, de verdade mesmo, eu lia super pouco.
Mas, nessa época, li alguns livros que marcaram a minha vida. E, o A Desobediência Civil do Henry David Thoreau foi um deles.
Não lembro mais como encontrei este livro, mas deve ter sido via o comentário de algum amigo mais velho e intelectual de verdade ou então de alguma critica feita em jornal ou revista, que era onde eu lia para manter a minha fama de bom leitor.
Mas, lembro como se fosse hoje quando comecei a ler esse livro. Foi numa viagem de ônibus de São Paulo prá Ribeirão Preto. Como é um livro pequeno, li inteirinho na viagem. E, posso dizer que sai uma pessoa de São Paulo e cheguei outra em Ribeirão.
A atualidade do texto, escrito em 1848, deixou-me transtornado. Era um manual inteligente, crítico e muito mais eficiente que toda a pregação dos hippies. Alias, descobri naquela época que Thoreau estava muito à frente do seu tempo e que já havia influenciado profundamente pessoas como Mahatma Gandhi, Leon Tolstoi, Martin Luther King, os hippies e tantos outros.
Thoreau, desde sempre, lutou contra todas as formas de discriminação. Lutou contra a escravidão nos EUA, pelos direitos das mulheres, em defesa do meio-ambiente, contra a discriminação étnica e sexual. Além disso, era um pacifista radical (indo à raiz do problema) recusou-se a pagar impostos a um governo autoritário que fazia mais uma guerra predatória na qual roubou mais da metade do território mexicano – este ato radical de Desobediência Civil lhe custou um bom tempo na cadeia.
http://www.culturabrasil.pro.br/desobedienciacivil.htm
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