Um giro secreto em nós faz girar o universo
O 'giro', meditação em movimento feita pelos dervixes Mevlevi, começou com Rumi.
Conta a história que ele andava pela seção dos ourives em Konya (na Turquia) quando percebeu uma linda música no som dos martelos.
Começou a girar em harmonia com o som, numa dança extática de entrega mas mantendo-se centrado. Ele chegou a um ponto em que o ego se dissolve e entra-se em ressonância com o espírito universal.
Dervixe significa 'passagem'.
Quando a comunicação flui de presença a presença, ocorre o darshan, com linguagem por dentro da visão. Quando a gravidade puxa com mais força, os dois se tornam um só giro que é molecular e galático e uma lembrança espiritual da presença no centro do universo.
Girar é uma imagem de como o dervixe se torna um lugar livre para o humano e o divino se encontrarem. Para alcançar o todo, a parte deve ficar louca.
Esse povo sagrado extático, chamados de "matzubs" na tradição sufi, redefine este tipo de loucura como a verdadeira saúde.
Quando viu os dervixes no Cairo, em 1910, Rainer Maria Rilke, o grande poeta espiritual deste século, disse que os giros eram uma forma de ajoelhar-se.
17 de dezembro é celebrado todos os anos como o dia do casamento de Rumi, a noite em que ele morreu e atingiu a união perfeita.
A cabeça desligada dos pés, e os pés da cabeça.
Nem se importam. Só giram, e giram.
(Rumi)
O 'giro', meditação em movimento feita pelos dervixes Mevlevi, começou com Rumi.
Conta a história que ele andava pela seção dos ourives em Konya (na Turquia) quando percebeu uma linda música no som dos martelos.
Começou a girar em harmonia com o som, numa dança extática de entrega mas mantendo-se centrado. Ele chegou a um ponto em que o ego se dissolve e entra-se em ressonância com o espírito universal.
Dervixe significa 'passagem'.
Quando a comunicação flui de presença a presença, ocorre o darshan, com linguagem por dentro da visão. Quando a gravidade puxa com mais força, os dois se tornam um só giro que é molecular e galático e uma lembrança espiritual da presença no centro do universo.
Girar é uma imagem de como o dervixe se torna um lugar livre para o humano e o divino se encontrarem. Para alcançar o todo, a parte deve ficar louca.
Esse povo sagrado extático, chamados de "matzubs" na tradição sufi, redefine este tipo de loucura como a verdadeira saúde.
Quando viu os dervixes no Cairo, em 1910, Rainer Maria Rilke, o grande poeta espiritual deste século, disse que os giros eram uma forma de ajoelhar-se.
17 de dezembro é celebrado todos os anos como o dia do casamento de Rumi, a noite em que ele morreu e atingiu a união perfeita.