O Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de Março, tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no final do século XIX (existem notícias de manifestações das operárias da indústria têxtil datadas do ano de 1857) e início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos.
A data foi adotada pelas Nações Unidas, em 1975, isto é, mais de 100 anos depois das primeiras manifestações, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.
Desde então, a data também tem sido utilizada para fins meramente comerciais, perdendo-se parcialmente o significado original.
Eu, particularmente, não gosto de datas comemorativas. Principalmente quando se fala de minorias. Dia do Índio, dia da Mulher, dia do Negro, enfim, dia de seres humanos, que pela constituição e bom senso, devem ter todos os mesmo direitos, sem qualquer tipo de discussão.
Quando a sociedade fica exposta, principalmente em fraquezas com respeito a minorias, logo aparece um deputado, vereador ou senador para instituir o Dia do desgraçado. Fica parecendo que tudo mudou e tudo fica igual.
Por tudo isso, espero que este 8 de março de 2010, sirva como uma reflexão, não só das mulheres sobre as mulheres, mas de todos sobre todos os seres humanos. Sobre aqueles que estão sofrendo a falta de educação, de saúde, de alimentação básica, os quais, de acordo com a ONU, já são mais de um bilhão de habitantes, 1/6 da população da terra.
E sobre esses assuntos, as grandes nações, os grande políticos e pensadores, continuam brincando de reunir-se e não ter nem propostas para serem discutidas.
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