domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães

Escolhi este poema, do Carlos Drummond de Andrade, para homenagear a minha mãe e, todas as mães; amigas, primas, irmãs e queridas pessoas que geraram seus rebentos.
Para Sempre
Por que Deus permite que 
as mães vão se embora?
Mãe não tem limite, 

é tempo sem hora,
luz que não se apaga 

quando sopra o vento
e chuva desaba, 

veludo escondido
na pele enrugada, água pura, 

ar puro, puro pensamento.
Morrer acontece com o que 

é breve e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça, é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca, 

mãe ficará sempre
junto de seu filho e ele, 

velho embora, será pequenino
feito grão de milho.

7 comentários:

  1. Maravilhoso, como maravilhosa sera sempre a Sr. sua Mae...querida D. Mariinha. Cara de sorte voce! bjs e aobrigado por este presente!

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  2. Lindo o poema e lindo o seu gesto!! Obrigada, meu amigo.

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  3. Você é realmente encantador. Linda homenagem!
    Adorei! Beijo, Ana

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  4. Oh Lau, que lindo e que bela lembrança deixada pela foto. bjs.Cláudia

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  5. Oi Lau,
    Essa foto é mesma linda, Valeu
    beijos

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  6. Lau realmente mãe nunca deveria morrer,que lindo este poema,mas mãe como a nossa deixou irmãos como voçes.Te amo muito,um beijão.

    Silvia

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  7. Belo retrato da Mariinha, sempre cheia de energia cuidando do rango da garotada.

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