No dia certo, o lixeiro passava. A lata de lixo ficava na calçada. Na manhã seguinte, logo cedo, a lata de lixo era muito bem lavada por um esguicho e depois minha mãe forrava suas laterais e o seu fundo com jornais velhos. E assim, na simplicidade e ignorância do interior do Estado de São Paulo nos anos 1960, ela era super ecológica. Ah! Vale lembrar, o primeiro supermercado de Ribeirão Preto, era localizado na rua General Osório e de nome Peg & Lev. Ali tudo era embalado em sacos de papel e caixas de papelão.
Nos anos 1970 começaram a surgir os sacos plásticos que logo foi guindado ao patamar de grande modernidade e de utilidade inesgotável. Aos poucos, tudo foi sendo embalado e reembalado em sacos e saquinhos plásticos.
Agora chegou a hora de desaprender, como diz o poeta. Vamos ensinar nossas crianças e educar a nós mesmos para que não caiamos mais uma vez no engodo de qualquer mentira do sistema que facilmente envolve quase tudo.
Ah, mas tb lembro dos mercados dando sacolas de papel para o consumidor! Podiam voltar, usando papel reciclado, por que não?
ResponderExcluirAbraço, Lau
Ah, esqueci: e o restante do plástico? O do saquinho de feijão, do pote de iogurte, dos pacotes de rolos de papel higiênico, etc?
ResponderExcluirSó a economia do consumidor em sacolas plásticas é que salvará o planeta?
Abraço