sexta-feira, 18 de outubro de 2013

João Guimarães Rosa

"Sou precisamente um escritor que cultiva a idéia antiga, porém sempre moderna, de que o som e o sentido de uma palavra pertencem um ao outro. Vão juntos. A música da língua deve expressar o que a lógica da língua obriga a crer. Sobre esta idéia antiga, os hermetistas árabes e judeus, entre outros, encheram bibliotecas de especulações místicas, na certeza de alcançar o divino pela pronúncia exata de seu nome.

No Sertão fala-se a língua de Goethe, Dostoievski e Flaubert, porque o Sertão é o terreno da eternidade, da solidão, onde 'o interior e o exterior não podem mais estar separados'."

Um comentário:

  1. lindo lindo! o deserto possue este mesmo dom, beijooooooooo
    Laura Z

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