domingo, 17 de outubro de 2010

Arthur Rimbaud

"
Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?

Eu estudei a alta magia

Do Amor, que nunca sacia.

Saúdo-te toda vez

Que canta o galo gaulês.

Ah! Não terei mais desejos:

Perdi a vida em gracejos.
Tomou-me corpo e alento,
E dispersou meus pensamentos.

Ó estações, ó castelos!


Quando tu partires, enfim

Nada restará de mim.

Ó estações, ó castelos!

" 

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