terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pat Lau de Novo

fiz de conta
que não havia nada
que não havia tempo

fiz de conta
que não havia veneno
muralha facada

fiz de conta
que a gente se amava

fiz de conta
que a gente sonhou
que sonhava

fiz de conta
que a gente se inventava

Um comentário:

  1. É, meu amigo Poeta, muitas vezes, nessa vida de poucas cores, temos que fingir para dar mais brilho aos sonhos... esse faz de conta, não é à toa, nos é imposto desde que somos crianças... Pelo menos, resta-nos a imaginação!

    Beijos

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